sexta-feira, 30 de março de 2012

TIRINHA (18)

Mais uma tirinha envolvendo criança TDAH... Acho que o dono do blog que faz essas tirinhas é um e não sabe... para fazer tantas tirinhas envolvendo crianças sonhadoras...



http://mentirinhas.com.br

quinta-feira, 29 de março de 2012

+ EMOÇÃO = + TDAH


É pessoal, comprovei na prática isso.

Vivi boa parte da minha vida na mediocridade, (em termos de vida social) no qual é um dos lado que mais me importo da minha vida.

Agora que as coisas nisso estão melhorando e muito, minhas emoções estão a todo vapor. E várias vezes ao dia eu me pego olhando para o nada, sendo mais esquecido e menos prestativo,

As emocoes nos faz gastar toda nossa concentração naquilo que provoca o sentimento (Seja ele triste ou seja ele alegre).

É como imaginar um cara apaixonado, no qual gasta toda sua concentração com a pessoa amada, basta estar perto dela, ou pensando nela, que fica incrivelmente parecido com um TDAH (Atrapalhado, esquecido, hiperfocado perto dela e desatanto quando longe...)


Infelizmente a única maneira que tenho de controlar isso é não prolongar os sentimentos muito fortes (neste caso os felizes), algo que não é muito difícil para mim já que tive de aprender a controlar meus sentimentos para parar de pensar em coisas tristes no tempo em que estava depressivo...

Não estou dizendo para pararem de sentir, apenas para que tentem não se viciar em sentimentos como eu fazia antigamente....

CRIANÇAS TDAH

Aqui vai uma lista para que os pais possam avaliar se seus filhos são TDAH's mesmo...

Depois para que os pais pensem bem sobre a escolha (professor particular ou tratamento por medicação para seus filhos) vai a lista de sintomas/beneficios da medicação

E mais abaixo uma lista com os sintomas de depressão infantil ( No qual é uma das piores comorbidades do TDAH)
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1120095-campanha-reacende-debate-sobre-deficit-de-atencao.shtml


http://psiquiatrabh.blogspot.com.br/

PEDRA NO CAMINHO, NO CAMINHO UMA PEDRA...(3)



UM CONHECIDO NA RUA...


Eu acho que ja deixei muitas pessoas bravas comigo por eu ter passado por elas na rua e não te-las visto, mesmo estando olhando em direção a elas....

Com certeza fui visto como ignorante, esnobe e etc.
Mesmo se eu explicar depois a verdade, serei considerado no minimo de um esquisito a um retardado.

Mas nem sempre é por causa de uma pessoa. Hoje mesmo me perguntaram:

"Oque aconteceu com aquela arvore que esta caida na sua rua? cortaram ela ou ela caiu?"

O ruim é que eu acabei cometendo o erro de dizer: "Eu nem percebi!"

Bom, a melhor forma que vejo de explicar isso nos póximos casos, é dizer:

 "Quando estou na rua, fico pensando em um monte de coisas que tenho de fazer, ai acabo ficando distraido"

terça-feira, 27 de março de 2012

A COLHEITA DE QUEM PLANTOU VENTO... RAFINHA BASTOS, E SUA ARTE DO INSULTO!!

 

  No inicio de 2011 Rafael Bastos postou no seu twiter a seguinte frase:

 

 ” Déficit de atenção…é a medicina tentando diminuir o sofrimento dos pais por terem dado a luz um filho idiota”

 

  Eu,  que era um admirador do trabalho dele tinha ficado ofendido, mas eu sabia muito bem o futuro que este tipo de pessoa acaba tendo, bastou esperar um pouco e ele passou dos limites com quem não devia, e com isso, é banido de um programa do momento para ir para uma emissora que esta tão falida que teve de demitir os integrantes do programa que mais dava audiência na emissora. Eu não ficaria surpreso se com o passar de mais um ano, ele acabasse preso de uma vez. Uma pessoa que busca o auto crescimento ao denegrir aqueles que lutam pela sobrevivência nesta sociedade que persegue debaixo dos panos aqueles que mais precisam se esforçar para continuar vivendo.


Mas o que achei mais incrível, é que em todo este tempo não encontrei quase nada sobre este fato, ele falou oque quis e ficou por isso mesmo, não teve associação dos TDAHs reclamando, nem pais bravos, nem jornais repercutindo o fato, quase nada...


Segue abaixo os únicos materiais que encontrei sobre este fato na internet:


1- Rafinha Bastos, sem graça e totalmente ignorante
Prezados Senhores,


 Passo aqui, carta enviada ao MPF e ao Exmo. Sr Ministro das Comunicações e órgãos de defesa das crianças e adolescentes deste país, bem como informo que a mesma será dirigida á Associação Nacional dos disléxicos AND endereço: ( http://www.andislexia.org.br/):
Pedimos a este grande jornal que a publique como resposta á reportagem do Sr Rafinha Bastos, feita em seu jornal no dia 22 de maio de 2011 no caderno Ilustrada página e-1.



"Venho aqui solicitar a Vsas severas providências contra uma personalidade pública, formadora de opinião, que com suas declarações em forma de "piadas" de muito mau gosto, incitam á discriminação e ao temido Bullyng, que atualmente vem sendo tão fortemente combatido a nível mundial.

No Jornal Folha de São Paulo de hoje, na sua seção Ilustrada, página E-1, a "piada" de muito mau gosto nos deixa estarrecidos e ao mesmo tempo preocupados com sua repercussão.

Diz o pretenso humorista : " Déficit de atenção... é a medicina tentando diminuir o sofrimento dos pais por terem dado á luz a um filho idiota"

Senhores, meu filho tem dislexia e por conseguinte, desenvolveu o TDAH, ou, Déficit de atenção, e somente quem passa por este drama sabe das dificuldades que enfrenta diariamente para adapta-lo a uma sociedade competitiva, e torna-lo um cidadão consciente e prestativo, sem mencionar o trabalho cotidiano de aumentar a auto-estima de qualquer criança que se sente diferente por não poder acompanha o ritmo normal dentro de uma sala de aula, ou por não poder se fazer entender no meio social.

Este trabalho com crianças TDAH, além de exercícios com profissionais da área da fonoaudiologia, neurologia,terapeutas, ainda incluem medicação de tarja preta, ministradas a crianças inclusive com idades variando de 5 anos, onde o laboratório que produz o medicamento, efetua rigoroso acompanhamento.

Meu filho tem dez anos, e não merece ser taxado por " idiota" como alude o comediante sem sentido em público.

Assim como nós, acreditamos , que muitos pais que passam por este problema, também estão chocados com estas infelizes declarações, bem como, sentem-se moralmente atingidos.

Onde está o ECA nesta hora, para proteger nossas crianças ?

Se já errado é através de um cidadão comum proferir tal grosseria sem sentido, o que dirão os senhores de um personagem público e formador de opinião ?

Há poucos dias vimos pela nossa TV manifestações contra o abuso sexual contra menores, as palavras proferidas pelo sr Rafael Bastos, não deixa de ser um abuso contra crianças, mas neste caso moral, usando de seu direito de estar perante á mídia, o que propaga ainda mais esta atrocidade e violência descabida.

Peço pois aos senhores, que atentem minuciosamente ao que aqui foi relatado, e que o sr Rafael Bastos receba a punição que nossa Lei prescreve, e que não seja somente uma desmentido público, ou retratação, mas sim, que sua pena seja trabalhar em comunidades com crianças TDAH, para que aprenda a não ofender mais, e nem falar sobre o que claramente desconhece.

Não faço só em nosso nome este pedido, mas em nome de meu filho, que é um cidadão, protegido por Lei especial,  Lei Estadual 12.524, mas por tantos outros pequenos cidadãos atingidos moralmente por este "comediante" sem graça ou sentido cívico .

Atenciosamente
Julio Cesar Camerini e Mirta Herrera Camerini
Postado por RWY 10 TV às 13:25"

2- Humor e Baixaria

Não sou muito de escrever aqui (ou em qualquer lugar) meu TDAH me impede de me concentrar por muito tempo em qualquer assunto sem digressões que geralmente me levam a quilômetros de distância do assunto original. Achei entretanto pertinente umas palavrinhas sobre o mané Rafinha Bastos, que junto a mais uns otários faz 'graça' com os outros nessa bosta chamada CQC.
Esses dias assistindo ao Two and a Half Men, único seriado que assisto, de vez em quando, me veio um insight sobre o humor, e a diferença entre humor e baixaria. Já dizia o Humberto Eco no "O Nome da Rosa" que supostamente o livro Comédia de Aristóteles, de existência nunca comprovada, começaria com uma invectiva de que ao fazer humor se procurasse sempre o que já é risível e ridículo pra fazer graça. A graça que se faz em cima do que é diferente, ou desconhecido não é graça, é simplesmente preconceito e covardia.
Nesse episódio do seriado estadunidense o personagem principal, do Charlie Sheen, na maior ressaca, tentando reatar com sua noiva, levanta trôpego e cambaleia pela lanchonete a procura do banheiro e acaba vomitando dentro de um carrinho de bebê, devidamente ocupado pelo próprio. Morri de rir!
Qual a diferença entre vomitar em um bebê e dizer que comeria uma mãe e seu feto?
O  simples fato da personalização.
Na cena do seriado, o bebê é um personagem irreal, ele não existe, e o fato, hediondo, pela condição de ficção não ofende ninguém que não seja um puritano conservador. É uma cena que só ridiculariza o próprio personagem sem atentar contra ninguém.
Já o débil mental Rafinha Bostas ultrapassa os limites do bom gosto e do humor ao mencionar uma pessoa real (por mais idiota que ela mesma seja) e entra no campo do bullying, da opressão de alguém que naquele momento não pode se defender. Ele me lembra aqueles idiotas da minha infância que, por mais fortes ou mais ricos, me injuriavam e ridicularizavam, justamente por eu ser mais pobre, mais fraco que eles ou em menor número, covardes.
Esse covarde arrogante tem o DNA do canalha que não vê limites ao pisar nos outros pra conseguir uns trocados a mais, e tem quem goste e pague por isso!
O mundo está mesmo perdido.

FONTE: http://amoralnato.blogspot.com.br/

quinta-feira, 22 de março de 2012

ARTIGO – ASSOCIAÇÃO MENTAL




A Lei da Associação tem sido especialmente útil na memorização de números de telefone, datas e nomes, mas você pode usá-la para memorizar o que precisar e desejar, bastando para isso que entenda e aplique os princípios que irei descrever nesse post.


Antes de descrever os passos necessários para retermos informações de maneira mais eficiente com a Lei da Associação vamos entender de maneira muito simplificada como funciona o nosso processo de memorização. Trata-se de um processo simples que pode ser descrito em 3 passos, a saber:

1. Retenção

O recebimento de determinada informação por um ou mais dos nossos cinco sentidos e a memorização dessa informação através de mecanismos naturais da nossa mente. Você pode encarar o processo de retenção como sendo o trabalho normal da sua mente. Nós estamos retendo informações o tempo inteiro, várias vezes ao dia.

2. Lembrança

É o ato de recordar e recuperar informações retidas anteriormente pelos nossos sentidos e que foram arquivadas em nosso subconsciente. É como revirar o seu arquivo mental em busca de algo e é nesse ponto em que os nossos “problemas” de memória acontecem com mais frequência. Em geral reter informações no momento em que nossos sentidos as captam não é um problema, mas recuperá-las posteriormente constitui um desafio no qual muitas pessoas falham.

3. Reconhecimento

O reconhecimento é a nossa capacidade de identificar determinada informação como sendo uma “cópia” da informação original que registramos com o uso do processo de retenção. Esse é um conceito um pouco mais complexo do que os anteriores e eu precisei estudar um pouco para entender melhor o significado dele. Para nossa sorte Napoleon Hill foi fantástico ao descrever esse processo da seguinte forma:
O reconhecimento é o processo que nos torna capazes de fazer a distinção entre “memória” e “imaginação”.
É o processo de reconhecimento que nos permite ter a certeza de que estamos recuperando a informação correta, aquela informação que realmente precisamos naquele momento.

A Lei da Associação

A Lei da Associação é incrivelmente simples e talvez você já tenha ouvido falar dela em algum momento. Depois de ter conhecido os princípios que atuam no processo de memorização e recuperação de informações em sua mente vou descrever agora, em 2 passos simples, uma forma eficiente de empregar esses princípios para turbinar a sua capacidade de memorização.
A Lei da Associação é o tipo exato de truque que eu gosto: é super simples, eficiente e você pode começar a beneficiar-se dele no exato momento em que o aprende. Não há curva de aprendizado, todas as técnicas necessárias para fazer essa ferramente funcionar já são conhecidos de longa data e tudo o que você precisa é fazer com que suas capacidade mentais mais básicas trabalhem em conjunto para alcançar um resultado. Isso é fantástico!

1. Retendo informações por concentração e repetição

Se você quiser certificar-se de que lembrará de determinada informação, seja uma data, número de telefone ou nome de alguém que você conheceu recentemente, a atitude imediata a ser tomada é tratar de tornar essa informação muito vívida em sua mente.
Uma maneira prática de fazer isso é repetindo a informação mentalmente algumas vezes e, se possível, visualizá-la mentalmente.
Utilize a sua imaginação para, por exemplo, visualizar uma determinada data marcada em um calendário ou um nome escrito em um muro. Isso pode parecer estúpido, mas eu recomendo que você não negligencie o poder da sua imaginação.
Dia desses li em um livro sobre ciclismo que os grandes atletas de muitas modalidades praticam musculação de olhos fechados imaginando estarem, por exemplo, em cima de uma bicicleta executando algum movimento que utilize os músculos que estão sendo exercitados naquele momento. Novamente: não negligencie o poder da sua imaginação.
Dê ao seu subconsciente o tempo suficiente para que ele possa reter uma informação. Faça isso com o uso da repetição e da sua imaginção combinadas e certifique-se de concentrar-se inclusive nos pequenos detalhes.

2. Associando informações

Esse é o grande truque! Enquanto o passo número 1 pode parecer simplista demais para garantir uma capacidade de memorização mais eficiente o princípio de associação de informações certamente tornará tudo muito mais fácil.
Você deve associar a informação da qual deseja recordar-se com algum objeto, nome, data ou local que você já esteja familiarizado e de que você possa lembrar a qualquer momento. A palavra-chave aqui é associação.
Se você precisar memorizar um nome como, por exemplo, Fulana Santana de Araújo uma estrutura de associação perfeitamente possível seria associar “Fulana” com uma amiga ou conhecida que possua o mesmo nome, pensar em “Santana” como o guitarrista mexicano de enorme sucesso e associar “Araújo” com a centenária Casas José Araújo. Sempre há associações a se fazer e você não precisa fazer associações que façam muito sentido. Por vezes faço associações que considero estúpidas para lembrar de nomes mas que me funcionam maravilhosamente bem!
Semanas atrás precisei memorizar o ramal de 4 dígitos 4589e fiz um esquema de associação absurdamente simples e eficiente: pensei no número 90 e memorizei os dois primeiros dígitos do ramal – 45– como sendo a metade do número escolhido (90/2 = 45) e nos dois últimos dígitos – 89 - como sendo o número escolhido subtraído de 1 (90 – 1 = 89). O resultado dessa associção é que certamente não esquecerei mais desse número.

Aproveite essa técnica matadora!

 

Lembre-se de que você não precisa fazer associações que sejam super sofisticadas ou repletas de sentido. Nossa mente está cheia de lembranças e informações muito básicas que podem ser usadas para realizar associações diversas. Você pode usar basicamente qualquer coisa para criar suas associações e turbinar a sua capacidade de memorização.
Eu tenho usado a Lei da Associação para memorizar qualquer coisa que seja necessária e quase sempre o resultado tem sido positivo.
A sua capacidade de concentração e repetição aliada a sua poderosa imaginação e capacidade de associação certamente irão melhorar a sua capacidade de reter e recuperar todo o tipo de informação que você desejar.
Apenas pratique a Lei da Associação e veja por você mesmo como ela é incrivelmente fácil, prática e ultra eficiente. Eu costumo chamar esse tipo de técnica de uma “técnica matadora” e gostaria de tê-la aprendido muitos anos antes.
Aproveite o poder que há nas coisas mais simples! =)




FONTE: www.valongueiro.blog.br

sexta-feira, 16 de março de 2012

PEREGRINANDO (14) UM MP3 EMBUTIDO NA MINHA CABEÇA




Quando eu vi o filme Algust Rush, eu me lembrei daquela época em que eu tinha muito tempo para dar uma de maestro...

Isso é, na época em que fazia serviços de entrega, onde a mente era dispensável, (hoje em dia, com serviços de contabilidade. a mente anda sempre ocupada), mas aquilo era bom demais, passei o período de 15 a 21 anos andando por ai com aquelas músicas passando uma a uma na minha cabeça,

Quando comecei a pesquisar sobre TDAH, eu me impressionei muito quando eu vi na descrição de uma comunidade no orkut com 900 membros a seguinte descrição (se voce é esquecido, não presta atenção nas coisas e "têm um mp3 na cabeça, esta é sua comunidade)

Eu fiquei chocado com essa do "MP3 na cabeça", pensava que era o único com isso, andava por ai sempre “escutando” minhas musicas prediletas, que geralmente deixam meu rosto formigando quando me emocionam demais (até com pensamentos).

Em sonhos, já me imaginei como maestro, como o cantor, como diretor de um clip com efeitos especiais, e até mesmo como se fizesse um clip parecido com o do OutKast na música HEY YA (No qual, com edição de vídeo, a mesma pessoa é o cantor, o tecladista, guitarrista bateirista e etc).

Eu até cheguei a pensar em ser compositor, mas com o tempo desisti, pois, eu sei que sem perceber, eu acabaria lembrando de uma musica que conheço e plagiando sem querer. Entretanto, um dom que eu tenho é de melhorar as coisas que vem até a mim, no qual posso inclui músicas. Posso dizer que com as coisas que já pensei, já poderia fazer vários shows na blodway.








segunda-feira, 12 de março de 2012

TIRINHA (8) - DETESTO QUANDO ISSO ACONTECE....


SOBRE O AMOR DE UM TDAH


Sempre pensei em comentar sobre este tema, mas é o que pouco me convém escrever. Não sei oque falar, não sei como falar, muito menos se eu “consigo” falar sobre isso...

 É um assunto tortuoso para mim, mas em um blog de um Escritor TDAH, encontrei um post que revela muito sobre isso não com muitas palavras, talvez  possam se identificar assim como eu:




Já falei isso aqui: sou um covarde. De verdade. E isso vai justificar tudo o que eu vou dizer agora. Eu preferia que não tivesse acontecido. De verdade. O idiota que falou que é melhor ter amado e perdido do que nunca ter amado, não sabe o tamanho da besteira que falou. Ainda mais pra gente que nem eu, idiota, que não sabe cortar laços e fica sempre com pontas soltas. Gente que nem eu, que deposita todas as fichas ao primeiro sinal desse sentimento, embora, como disse Gibran, “espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos; e quando ele vos falar, acreditai nele, embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim”. E foi o que aconteceu. A espada não só feriu, decepou.
Um sentimento que não me deixou em paz durante muito tempo, mas que agora tenho que me livrar dele o quanto antes. De preferência, antes do almoço, por que não agüento mais. Isso que dá, se eu fosse normal não tinha disso, todo escritor é assim, meio aviadado, meio atormentado, vivendo tudo como se fosse morrer antes do fim de semana. Mas nem todo mundo faz – ou entende – isso. Já pensei diferente disso, mas hoje em dia, eu abriria mão de todas as lembranças boas, só pra acordar amanhã e não ter as lembranças ruim, nem esse gosto amargo de nocaute na boca.
Eu devia ter dado ouvidos ao resto do mundo, inclusive à ela, e ter desistido. Mas não, mania de Dom Quixote, bater em moinhos achando que tá fazendo grande coisa. Mania idiota de tentar sempre até o final. Perder assim dói muito mais do que perder por pontos. E dói por muito mais tempo. Mas uma hora eu aprendo. Pelo menos eu espero. Bom, é isso. Esse é o último texto desse blogue. Vou fechar ele. E não vai ter mais blogue. Nem teimosia, nem esse papo de “morrer lutando”. Nada disso. Vou ser um cara normal agora, que não liga no dia seguinte, não manda flores, não lembra de aniversário, não escreve cartas, mas também não chora, não fica como eu to agora, não sofre tanto, e consegue esquecer rápido. É uma troca justa. That´s all, folks.”


(Obs: Como a maioria dos TDAH'S, ele desistiu do blog, mas voltou depois)

FONTE: http://www.euemeuegogrande.com/

ARTIGO - NO MUNDO DA LUA COM BASES CIENTÍFICAS

Estou a caminho de casa, do nada olho para o chão e vejo um caderno de jornal,
Geralmente passaria direto, isso se não tivesse lido um título em negrito escrito numa parte: "NO MUNDO DA LUA..."
Acabei nem ligando se alguem ia me ver catando jornal velho no meio da calçada, e peguei (ainda bem que tinha ninguem perto quando chequei após pegar o jornal)

Li a coluna, gostei e vim postar... (CLIQUE NA IMAGEM PARA AUMENTAR O TAMANHO DELA)

FONTE: REVISTAAG DE A GAZETA (4 DE MARÇO DE 2012)

segunda-feira, 5 de março de 2012

PEREGRINANDO (13) AUTO ANÁLISE DE UM TDAH


Desde que descobri o TDAH eu ando pesquisando e vendo quais as minhas tendências que são provenientes do DDA, e assim as identifico quando acontecem e tento reprimilos colocando na minha cabeça que o que estou sentindo não é algo racional e sim biologico.

Frustração: Eu ja estou acostumado a engolir muito sapo durante meus dias, ou seja, se for algo rotineiro, eu ate esqueço em no maximo meia hora, agora se for algo incomum, eu realmente fico muito sentido durante tempos... A unica saida que tenho para isso é esperar passar.


Depressão: Meus dias utimamente estão melhorando a todo vapor, entretanto, do nada eu fico triste, e sem querer associo essa tristeza a coisas bobas. O jeito é respirar fundo e me acalmar, pois não caio maias facilmente nessa.

Vicio em prazer: Quantas vezes chego em casa, estou cansado, e mesmo assim quero ir jogar algo.... isso é realmente algo dificil de lidar...


Vicio em emoções/conquistas: Ja lutei para conseguir várias coisas, e só depois percebi que eu me matava para conseguir coisas que ao chegar lá, se não valiam o esforço que tive, não eram aquilo tudo que eu imaginava, hoje me seguro bem antes de partir em caça ao tesouro.


Ansiedade: Um dos meus maiores defeitos é não saber esperar. As vezes, se algo precisar ser bem demorado para que saia perfeito, eu acabo agindo com pressa e estragando tudo. A minha única saída é pensar no que aconteceria se saísse errado.


Procrastinação: Quantas vezes eu percebi que tinha de fazer algo em que existiria riscos de me dar mal se não fizer, mas preferi não fazer por que na hora parecia que minha mente e corpo cansavam com força...

Raiva irracional: Eu achava incrível como as vezes eu sentia raiva de casos bobos ou ate mesmo sem ter razão. Mas, posso dizer que pelo menos fora de casa estou totalmente zen.



FILME DDA/TDAH (2)

Para quem gostou do 1º post sobre filmes de TDAH's , vai gostar desse tambem...
Acabei me lembrando desta pérola da minha infância, um garoto que sonha acordado e que acaba tendo que enfrentar o mundo por causa disso.

 Unidos Para Vencer (Sidekicks)


Barry é um adolescente que é rejeitado pela maioria das pessoas da escola onde estuda e sofre agressões tanto físicas quanto psicológicas, este tipo de violência é conhecida como bullying. Uma das razões para isso acontecer talvez seja porque Barry costuma ficar aéreo muitas vezes, ou seja, ele vive sonhando acordado. Isso o faz motivo de chacota por onde ele passa. Todos esses devaneios que Barry tem são sobre um assunto em comum, aliás uma pessoa em comum: Chuck Norris. Barry é muito fã de Chuck Norris.

ARTIGO - SONHAR ACORDADO PODE ESTIMULAR O CÉREBRO



Ao contrário do que se acreditava, sonhar acordado estimularia o cérebro e permitiria ao mesmo resolver problemas complexos, segundo um novo estudo.



Este estudo, publicado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences, mostra que uma mente sonhadora aumenta a atividade de várias regiões do cérebro.
O mais intrigante é que as partes do cérebro que permitem resolver problemas complexos apresentam uma atividade intensa quando uma pessoa pensa vagamente. Até hoje, no entanto, acreditava-se que elas ficavam em repouso, explicou à AFP a professora Kalina Christoff, especialista em cérebro e principal autora do estudo.
 

O trabalho, realizado com imagens obtidas por ressonância magnética (IRM), leva a crer também que “viajar” favorece mais a atividade do cérebro do que quando uma pessoa se concentra para executar uma tarefa rotineira, acrescentou Christoff, que é diretora do Laboratório de Ciências Neurológicas da Universidade da Columbia Britânica (UBC), no oeste canadense.
“As pessoas que sonham acordadas não são talvez tão concentradas quando executam uma tarefa, mas elas exigem mais recursos de seu cérebro”, declarou.
O estudo, segundo ela, fará com que mais pessoas revejam seus conceitos. “Nós fomos criados com a ideia de que divagar não é uma boa coisa, quando é totalmente o contrário”, acrescentou.
O ser humano gasta normalmente um terço de seu tempo com a mente vagando enquanto está acordado. “É uma grande parte de nossas vidas, mas isso foi amplamente ignorado pela Ciência”.







sonhando_acordadoSDSD



Finalmente, o grande sonhador está obtendo algum respeito. No passado, sonhar acordado era muitas vezes considerado uma falha da disciplina mental, ou pior. Freud rotulou a característica como infantil e neurótica. Livros de psicologia advertiam que ela poderia levar a psicoses. Neurocientistas reclamavam que as explosões de atividade em exames do cérebro interferiam com seus estudos de funções mentais mais importantes.

Porém, agora que pesquisadores analisaram esses pensamentos desgarrados, eles descobriram que sonhar acordado pode ser consideravelmente comum - e, muitas vezes, bastante útil. Uma mente divagante pode proteger você contra riscos imediatos, e mantê-lo na direção ao buscar objetivos de longo prazo. Sonhar acordado pode ser contraproducente, mas algumas vezes isso estimula a criatividade e ajuda na solução de problemas.
Uma mente divagante pode proteger você contra riscos imediatos, e mantê-lo na direção ao buscar objetivos de longo prazo

Imagine, por exemplo, estas três palavras: ocular, terra, aquecimento. Você consegue pensar em outra palavra que se relacione com as três? Caso não consiga, não se preocupe por enquanto. No momento em que voltarmos a discutir a significância científica deste quebra-cabeça, a resposta pode ocorrer a você através do "efeito incubação", à medida que sua mente divaga para longe do texto deste artigo - e, sim, sua mente provavelmente divagará, não importa o quão brilhante seja o restante desta coluna.

O divagar da mente, segundo definição dos psicólogos, é uma subcategoria do sonhar acordado, que é o termo mais amplo para todos os pensamentos e fantasias ¿ incluindo aqueles momentos em que você deliberadamente se coloca de lado, para imaginar você mesmo ganhando na loteria ou aceitando o prêmio Nobel. Porém, quando você tenta realizar algo e desliza para ¿pensamentos desvinculados à tarefa¿, isso é a mente divagante.

Durante as horas de despertar, a mente das pessoas parece divagar cerca de 30% do tempo, segundo estimativas de psicólogos que interromperam pessoas ao longo do dia para perguntar o quais eram seus pensamentos. Se você está dirigindo por uma estrada reta e vazia, sua mente pode divagar por três quartos do tempo, de acordo com dois dos principais pesquisadores, Jonathan Schooler e Jonathan Smallwood, da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara.

"As pessoas deduzem que a mente divagante é algo ruim, mas se não pudéssemos fazer isso durante uma tarefa tediosa, a vida seria terrível", explica Smallwood. "Imagine se você não pudesse escapar mentalmente de um congestionamento".

Você ficaria preso observando a massa de carros parados, um exercício mental que é muito menos agradável do que sonhar com uma praia - e muito menos útil do que imaginar o que fazer assim que sair da estrada. Existe uma vantagem evolutiva com o sistema cerebral da mente divagante, afirma Eric Klinger, psicólogo da Universidade de Minnesota e um dos pioneiros nesse campo.

"Enquanto uma pessoa está ocupada com uma tarefa, esse sistema mantém a pauta maior do indivíduo mais fresca em sua mente", escreve Klinger em 'Handbook of Imagination and Mental Simulation'. "Assim, ele serve como um tipo de mecanismo de lembrete, aumentando a probabilidade de que as outras buscas de objetivos permanecerão intactas - e não se perderão na confusão de se buscar muitos objetivos".

Obviamente, muitas vezes é difícil dizer qual pauta é mais evolutivamente adaptável em dado momento. Se, enquanto o professor dá aula, os alunos começarem a observar colegas do sexo oposto sentados por perto, seus cérebros estarão perdendo conhecimento vital ou trabalhando na pauta mais importante de encontrar um parceiro? Depende da aula.

Mas mente divagante parece claramente uma estratégia duvidosa, se, por exemplo, você está colado demais no carro da frente - e ele freia. Ou, para citar atividades que foram estudadas em laboratório, quando você está sentado sozinho, lendo 'Guerra e Paz' ou 'Razão e Sensibilidade'.

Se a sua mente está em algum outro lugar enquanto seus olhos percorrem as palavras de Tolstoi ou Austen, você está perdendo seu próprio tempo. Seria melhor fechar o livro e fazer algo mais satisfatório ou produtivo do que "leitura desatenciosa", como os pesquisadores chamam isso.

Porém, quando pessoas se sentam num laboratório com nada em pauta, exceto ler um romance e relatar quando sua mente divaga, num período de meia hora eles geralmente relatam de um a três episódios. E esses são apenas os lapsos que eles próprios percebem, graças a seus cérebros divagantes estarem num estado de "meta-consciência", como o fenômeno é chamado por Schooler.

Ele e outros pesquisadores também estudaram as muitas outras ocasiões em que os leitores não percebem suas próprias mentes divagantes, uma condição conhecida na literatura psicológica como "hiperfoco" (para variar, jargão técnico). Quando os pesquisadores interrompiam esporadicamente a leitura dos participantes para perguntar se suas mentes estavam no texto naquele momento, cerca de 10% das vezes eles respondiam que seus pensamentos estavam em outro lugar - mas eles não estavam cientes da divagação até serem questionados a respeito.
"É assombroso pensar que escorregamos para dentro e para fora com tanta frequência que nem mesmo percebemos que tínhamos saído", diz Schooler. "Temos essa intuição de que somos obrigados a saber o que se passa em nossas mentes: penso, logo existo. Esse é o último bastião do que sabemos, e nós nem mesmo sabemos isso tão bem".
A frequência do hiperfoco mais do que dobrou em experimentos de leitura envolvendo fumantes que desejavam um cigarro, e com pessoas que receberam um coquetel de vodka antes de começar a ler "Guerra e Paz".
Além de aumentar a quantidade de divagações, a pessoa deixou o álcool com menos chances de perceber quando sua mente divagava do texto de Tolstoi. Em outro experimento de leitura, os pesquisadores distorceram uma série de frases consecutivas, trocando a posição de dois substantivos em cada uma - da forma como "álcool" e "pessoa" foram trocadas na frase anterior deste parágrafo. No experimento em laboratório, mesmo com os leitores sendo avisados para procurar partes sem sentido em algum lugar da história, apenas a metade deles visualizou as trocas à primeira vista. O restante leu a primeira frase distorcida e continuou adiante, passando por diversas outras antes de notar qualquer coisa fora de ordem.
Para mensurar mais diretamente a divagação mental, Schooler e dois psicólogos da Universidade de Pittsburgh, Erik D. Reichle e Andrew Reinebergm, usaram uma máquina que rastreava o movimento dos olhos dos participantes enquanto liam "Razão e Sensibilidade" numa tela de computador. É bom que Jane Austen não esteja por aqui para ver os resultados do experimento, que deverão aparecer numa das próximas edições da Psychological Science.
Ao comparar os movimentos dos olhos com a prosa na tela, os pesquisadores podiam dizer se alguém estava desacelerando para entender frases complexas ou simplesmente varrendo as letras sem compreender. Eles descobriram que, quando a mente da pessoa divaga, o episódio pode durar até dois minutos.

Exatamente para onde a mente vai nesses momentos? Ao observar pessoas em descanso durante exames cerebrais, neurocientistas identificaram uma "rede padrão" ativada quando as mentes das pessoas estão especialmente livres para divagar. Quando as pessoas assumem uma tarefa, a rede executiva do cérebro se ilumina para emitir comandos, e a rede padrão muitas vezes fica suprimida.

Mas, em alguns episódios de divagação mental, ambas as redes disparam simultaneamente, de acordo com um novo estudo conduzido por Kalina Christoff, da Universidade da Columbia Britânica. Por que as duas redes ficam ativas ainda é motivo de discussão. Uma escola teoriza que a rede executiva está trabalhando para controlar os pensamentos desgarrados e colocar a mente de volta na tarefa.

Outra escola de psicólogos, que inclui os pesquisadores de Santa Barbara, teoriza que as duas redes trabalham sobre pautas além da tarefa imediata. Essa teoria poderia ajudar a explicar por que, segundo alguns estudos, pessoas inclinadas a divagar também conseguem maiores pontuações em testes de criatividade, como o quebra-cabeça de associação de palavras mencionado anteriormente. Talvez, ao colocar as duas redes do cérebro para trabalhar simultaneamente, essas pessoas tenham maior probabilidade de perceber que a palavra que se relaciona com ocular, terra e aquecimento é globo: como em "globo ocular" "globo", e "aquecimento global".

Para encorajar esse processo criativo, Schooler diz, pode ajudar se você sair para correr, caminhar, fizer tricô ou apenas se sentar rabiscando papel - isso porque tarefas relativamente simples parecem libertar sua mente para divagar de maneira produtiva. Mas você também quer ser capaz de se surpreender no momento "eureca".

"Para a criatividade, você precisa que sua mente divague", afirma Schooler, "mas você também precisa ser capaz de perceber que está divagando, e capturar a ideia quando ela aparece. Se Arquimedes encontrasse uma solução na banheira, mas não percebesse que havia tido a ideia, que bem isso lhe teria proporcionado?"

o passado, sonhar acordado era muitas vezes considerado uma falha da disciplina mental, ou pior. Freud rotulou a característica como infantil e neurótica. Livros de psicologia advertiam que ela poderia levar a psicoses. Neurocientistas reclamavam que as explosões de atividade em exames do cérebro interferiam com seus estudos de funções mentais mais importantes.

Porém, agora que pesquisadores analisaram esses pensamentos desgarrados, eles descobriram que sonhar acordado pode ser consideravelmente comum - e, muitas vezes, bastante útil. Uma mente divagante pode proteger você contra riscos imediatos, e mantê-lo na direção ao buscar objetivos de longo prazo. Sonhar acordado pode ser contraproducente, mas algumas vezes isso estimula a criatividade e ajuda na solução de problemas.

Imagine, por exemplo, estas três palavras: ocular, terra, aquecimento. Você consegue pensar em outra palavra que se relacione com as três? Caso não consiga, não se preocupe por enquanto. No momento em que voltarmos a discutir a significância científica deste quebra-cabeça, a resposta pode ocorrer a você através do "efeito incubação", à medida que sua mente divaga para longe do texto deste artigo - e, sim, sua mente provavelmente divagará, não importa o quão brilhante seja o restante desta coluna.

O divagar da mente, segundo definição dos psicólogos, é uma subcategoria do sonhar acordado, que é o termo mais amplo para todos os pensamentos e fantasias ¿ incluindo aqueles momentos em que você deliberadamente se coloca de lado, para imaginar você mesmo ganhando na loteria ou aceitando o prêmio Nobel. Porém, quando você tenta realizar algo e desliza para ¿pensamentos desvinculados à tarefa¿, isso é a mente divagante.

Durante as horas de despertar, a mente das pessoas parece divagar cerca de 30% do tempo, segundo estimativas de psicólogos que interromperam pessoas ao longo do dia para perguntar o quais eram seus pensamentos. Se você está dirigindo por uma estrada reta e vazia, sua mente pode divagar por três quartos do tempo, de acordo com dois dos principais pesquisadores, Jonathan Schooler e Jonathan Smallwood, da Universidade da Califórnia, em Santa Barbara.

"As pessoas deduzem que a mente divagante é algo ruim, mas se não pudéssemos fazer isso durante uma tarefa tediosa, a vida seria terrível", explica Smallwood. "Imagine se você não pudesse escapar mentalmente de um congestionamento".

Você ficaria preso observando a massa de carros parados, um exercício mental que é muito menos agradável do que sonhar com uma praia - e muito menos útil do que imaginar o que fazer assim que sair da estrada. Existe uma vantagem evolutiva com o sistema cerebral da mente divagante, afirma Eric Klinger, psicólogo da Universidade de Minnesota e um dos pioneiros nesse campo.

"Enquanto uma pessoa está ocupada com uma tarefa, esse sistema mantém a pauta maior do indivíduo mais fresca em sua mente", escreve Klinger em 'Handbook of Imagination and Mental Simulation'. "Assim, ele serve como um tipo de mecanismo de lembrete, aumentando a probabilidade de que as outras buscas de objetivos permanecerão intactas - e não se perderão na confusão de se buscar muitos objetivos".

Obviamente, muitas vezes é difícil dizer qual pauta é mais evolutivamente adaptável em dado momento. Se, enquanto o professor dá aula, os alunos começarem a observar colegas do sexo oposto sentados por perto, seus cérebros estarão perdendo conhecimento vital ou trabalhando na pauta mais importante de encontrar um parceiro? Depende da aula.

Mas mente divagante parece claramente uma estratégia duvidosa, se, por exemplo, você está colado demais no carro da frente - e ele freia. Ou, para citar atividades que foram estudadas em laboratório, quando você está sentado sozinho, lendo 'Guerra e Paz' ou 'Razão e Sensibilidade'.

Se a sua mente está em algum outro lugar enquanto seus olhos percorrem as palavras de Tolstoi ou Austen, você está perdendo seu próprio tempo. Seria melhor fechar o livro e fazer algo mais satisfatório ou produtivo do que "leitura desatenciosa", como os pesquisadores chamam isso.

Porém, quando pessoas se sentam num laboratório com nada em pauta, exceto ler um romance e relatar quando sua mente divaga, num período de meia hora eles geralmente relatam de um a três episódios. E esses são apenas os lapsos que eles próprios percebem, graças a seus cérebros divagantes estarem num estado de "meta-consciência", como o fenômeno é chamado por Schooler.

Ele e outros pesquisadores também estudaram as muitas outras ocasiões em que os leitores não percebem suas próprias mentes divagantes, uma condição conhecida na literatura psicológica como "hiperfoco" (para variar, jargão técnico). Quando os pesquisadores interrompiam esporadicamente a leitura dos participantes para perguntar se suas mentes estavam no texto naquele momento, cerca de 10% das vezes eles respondiam que seus pensamentos estavam em outro lugar - mas eles não estavam cientes da divagação até serem questionados a respeito.
"É assombroso pensar que escorregamos para dentro e para fora com tanta frequência que nem mesmo percebemos que tínhamos saído", diz Schooler. "Temos essa intuição de que somos obrigados a saber o que se passa em nossas mentes: penso, logo existo. Esse é o último bastião do que sabemos, e nós nem mesmo sabemos isso tão bem".
A frequência do hiperfoco mais do que dobrou em experimentos de leitura envolvendo fumantes que desejavam um cigarro, e com pessoas que receberam um coquetel de vodka antes de começar a ler "Guerra e Paz".
Além de aumentar a quantidade de divagações, a pessoa deixou o álcool com menos chances de perceber quando sua mente divagava do texto de Tolstoi. Em outro experimento de leitura, os pesquisadores distorceram uma série de frases consecutivas, trocando a posição de dois substantivos em cada uma - da forma como "álcool" e "pessoa" foram trocadas na frase anterior deste parágrafo. No experimento em laboratório, mesmo com os leitores sendo avisados para procurar partes sem sentido em algum lugar da história, apenas a metade deles visualizou as trocas à primeira vista. O restante leu a primeira frase distorcida e continuou adiante, passando por diversas outras antes de notar qualquer coisa fora de ordem.
Para mensurar mais diretamente a divagação mental, Schooler e dois psicólogos da Universidade de Pittsburgh, Erik D. Reichle e Andrew Reinebergm, usaram uma máquina que rastreava o movimento dos olhos dos participantes enquanto liam "Razão e Sensibilidade" numa tela de computador. É bom que Jane Austen não esteja por aqui para ver os resultados do experimento, que deverão aparecer numa das próximas edições da Psychological Science.
Ao comparar os movimentos dos olhos com a prosa na tela, os pesquisadores podiam dizer se alguém estava desacelerando para entender frases complexas ou simplesmente varrendo as letras sem compreender. Eles descobriram que, quando a mente da pessoa divaga, o episódio pode durar até dois minutos.

Exatamente para onde a mente vai nesses momentos? Ao observar pessoas em descanso durante exames cerebrais, neurocientistas identificaram uma "rede padrão" ativada quando as mentes das pessoas estão especialmente livres para divagar. Quando as pessoas assumem uma tarefa, a rede executiva do cérebro se ilumina para emitir comandos, e a rede padrão muitas vezes fica suprimida.

Mas, em alguns episódios de divagação mental, ambas as redes disparam simultaneamente, de acordo com um novo estudo conduzido por Kalina Christoff, da Universidade da Columbia Britânica. Por que as duas redes ficam ativas ainda é motivo de discussão. Uma escola teoriza que a rede executiva está trabalhando para controlar os pensamentos desgarrados e colocar a mente de volta na tarefa.

Outra escola de psicólogos, que inclui os pesquisadores de Santa Barbara, teoriza que as duas redes trabalham sobre pautas além da tarefa imediata. Essa teoria poderia ajudar a explicar por que, segundo alguns estudos, pessoas inclinadas a divagar também conseguem maiores pontuações em testes de criatividade, como o quebra-cabeça de associação de palavras mencionado anteriormente. Talvez, ao colocar as duas redes do cérebro para trabalhar simultaneamente, essas pessoas tenham maior probabilidade de perceber que a palavra que se relaciona com ocular, terra e aquecimento é globo: como em "globo ocular" "globo", e "aquecimento global".

Para encorajar esse processo criativo, Schooler diz, pode ajudar se você sair para correr, caminhar, fizer tricô ou apenas se sentar rabiscando papel - isso porque tarefas relativamente simples parecem libertar sua mente para divagar de maneira produtiva. Mas você também quer ser capaz de se surpreender no momento "eureca".

"Para a criatividade, você precisa que sua mente divague", afirma Schooler, "mas você também precisa ser capaz de perceber que está divagando, e capturar a ideia quando ela aparece. Se Arquimedes encontrasse uma solução na banheira, mas não percebesse que havia tido a ideia, que bem isso lhe teria proporcionado?"

 FONTE:
http://noticias.terra.com.br/ 
VANCOUVER, Canadá (AFP) – Publicado em por Érico Souza

quinta-feira, 1 de março de 2012

ACONTECEU COMIGO....



Imagine um filho normal de 16 anos que vai obedecer ao pai quando ele manda comprar pilhas...

Agora imagine um filho de 16 anos com TDAH que vai obedecer ao pai quando ele manda comprar pilhas....

Era algo rotineiro e tal... mas naquele lindo dia eu viajei bem na hora que estava com as pilhas na mão e pronto para pagar...

Resultado: Eu cheguei a sair um pouco mais de um passo do Hipermercado quando meu pai que estava La me esperando, viu eu com o dinheiro na mão e as pilhas sem estarem na sacola, e ai me perguntou:

"Ué? você não pagou as pilhas não"

dei aquela batida na minha testa e voltei em ritmo acelerado para o caixa... (Era um lugar grande.. tipo walmart)

Quando eu estava a uns 30 passos do caixa eu dei uma pequena olhada para trás e deu para perceber um segurança me seguindo e falando com alguém pelo rádio

"É... vamos ver se ele vai pagar mesmo"

Tive que aguentar uma bronca daquelas do meu pai, dizendo que eu poderia ter sido preso e que não iam acreditar em mim se dissesse que esqueci de pagar...

Mas, apesar de tudo, até hoje agradeço a Deus por não ter permitido que o segurança me prendesse bem na hora que tinha colocado o pé fora do hipermercado, pois, poderia estar até hoje com a ficha suja...

PEREGRINANDO (12) ACELEREÇÃO DE APRENDIZAGEM INICIAL DE TDAH


Como eu disse várias vezes neste blog... nossa aceleração inicial no aprendizado é muito lenta, mas depois de um tempo nossa velocidade pode ultrapassar o normal...

Hoje eu estou prestes a fazer pós graduação em Gestão do 3º setor....

mas e no inicio do meu aprendizado? Posso dizer que demorei para aprender muitas coisas simples da vida, e sempre por causa de 2 fatores:

A- Não haver necessidade do conhecimento, até o dia que aprendi;

B- Não me interessar em saber, até que vi que atrasei demais o aprendizado e ia passar vergonha.

Agora, vou mostrar agora que vocês, TDAH'S, nunca estiveram sozinhos nessa....


COISAS QUE DEMOREI A APRENDER ( Que consigo me lembrar agora) :


  • Ver as horas em relógio de ponteiro: Só com 10 anos....
  • Dar nó no cardaço do tênis: 8 anos (eu amarrava os cardaços no tornozelo)
  • Acender o fogão com fósforo: 13 anos (tinha medo de tentar acender)
  • Trocar lampada: Não lembro a idade... mas sei que demorei....
  • Datas de Aniversários e idades de meus pais: Até hoje ta dificil lembrar (eu os amo muito... mas sempre esqueço de tentar gravar)
  • Parar de segurar garfo e colher igual como se segura um martelo: A partir dos 13 anos, (Pois vi que era ridículo)
  • Parar de falar "Nóquio" ao invés de "NÓ": 09 anos